sábado, 25 de maio de 2013

3º/4º momentos de formação (8 horas) - 22 e 29/05/2013

Pauta
1 – Ler texto para deleite: “Rápido como gafanhoto”, de Audrey Wood;
2 – Texto “Alfabetização: o que ensinar no terceiro ano do ensino fundamental“ - ideias principais;
3 – Discutir sobre o quadro de acompanhamento de aprendizagem e o quadro de perfil da turma;
4 - Assistir ao Programa “Leitura e produção de textos na alfabetização”; discutir sobre a concepção de alfabetização subjacente ao Programa;
5 - Ler o texto 3 (Avaliação para inclusão: alfabetização para todos) - questões para debate:
5.1 - Como conciliar o princípio da inclusão e o rigor metodológico nas nossas avaliações?
A avaliação precisa ser encarada como uma forma de compreender o que os alunos já sabem ou ainda não sabem, quais são as suas concepções, para assim planejar uma ação educativa que possibilite ajudá-los a aprender e avançar no processo de aprendizagem. Permitir que todos participem dos processos avaliativos, desenvolvendo compromisso com o saber. Propiciando, desta forma, uma ação pedagógica abrangente, envolvendo todos para o favorecimento do aprendizado e não das desigualdades que servem para promover a exclusão e a competitividade. (Resposta das professoras Rosemeri de Almeida, Mizailda de Castro, Graça Sousa, Ana Paula Duarte e Roberta Santos)

5.2 - Como criar mecanismos ou instrumentos para que toda a escola e todo o sistema educacional sejam avaliados?
A avaliação deveria ser feita periodicamente, através de acompanhamento regular da secretaria de educação junto a toda a comunidade escolar, através de portfólios, apresentação de projetos, dados da escola, participação dos pais, registros de sala e diários. Mas salientamos a necessidade de um consenso na visão de educação e de momentos de estudo e partilha de toda a rede, com profissionais competentes engajados no mesmo ideal. (Resposta dos professores Hélio de Paula, Flávia Gonzaga, Thaís da Silva, Rose Nogueira, Aparecida Valente, Euzinéri Correa e Célia Romano)

5.3 - Que finalidades têm tido nossas avaliações? Quais são as práticas e os instrumentos mais comuns? Essas finalidades, práticas e instrumentos estão em sintonia com o princípio da inclusão?
Nosso grupo acredita que já há algum tempo está mudando o perfil das avaliações propostas aos alunos. Elas estão sendo elaboradas numa perspectiva formativa, que favorece a aprendizagem e nos dá subsídios no planejamento da ação educativa, já que proporciona uma visão mais clara do que os estudantes já sabem e do que ainda devem aprender. As práticas e os instrumentos com que os professores se sentem mais confortáveis são os portfólios, as assembleias e as fichas de acompanhamento das habilidades adquiridas pelo aluno. (Resposta das professoras Valéria Moraes, Flávia Nascimento, Mariana da Silva e Fabiana Giraud) 

5.4 - Como a avaliação pode colaborar para contextualizar e recriar o currículo?

O primeiro passo é a avaliação diagnóstica - que nos ajuda a conhecer a situação inicial dos alunos, de que pré-requisitos eles dispõem para que, a partir daí, possamos tomar decisões e planejar para avançarmos, tendo em vista um currículo contextualizado e adequado à realidade dos alunos, da escola e da comunidade. Ao longo do curso, a avaliação deve sempre postular as necessidades que, a princípio, não foram identificadas ou o aprendizado esperado que não foi alcançado. (Resposta dos professores Michele da Silva, Genislaine Silva, Nilcéia dos Santos, Jorge Filho, Maria Leite e Rosane dos Reis) 

5.5 - Como avaliar sem priorizar o erro?
Fazendo sondagens para saber a etapa em que o aluno se encontra e, assim, elaborar instrumentos adequados aos nossos propósitos pedagógicos. (Resposta das professoras Ana Quinoneiro, Maria Melo, Rosana de Oliveira, Cristiane Gil, Maria de Fátima Santana e Maria Bernadete de Oliveira) 


Ideias principais do texto "Alfabetização: o que ensinar no terceiro ano do ensino fundamental" 

1 - A ampliação das capacidades de leitura, escrita, fala e escuta são direitos de aprendizagem fundamentais e tais domínios são  importantes não somente para a constituição dos sujeitos como seres de linguagem, mas também para a aprendizagem dos conceitos e teorias relativos aos diferentes componentes que compõem o currículo da Educação Básica.

2 - Pressupostos do trabalho pedagógico
I) A aprendizagem ocorre por meio da atividade do sujeito aprendiz , que se engaja nas trocas e cooperação com o outro.
II) O desenvolvimento psíquico acontece de fora para dentro, isto é, ele é disparado a partir das interações sociais que cada sujeito tem com os outros.

3 - Dicas das pesquisas científicas – crianças aprendem mais FÁCIL E RAPIDAMENTE SE...
- ...NÃO tiverem uma concepção de escola “apartada do mundo”, indiferente às práticas sociais de referência;
- ...NÃO se sentirem ameaçadas E puderem ter assegurado o direito de errar e tentar fazer descobertas;
- ...APRESENTAREM atitudes ativas de pesquisadoras;
- ...PARTICIPAREM de situações em que faça sentido falar/escutar, ler/escrever;
- ...e se a escola garantir situações favoráveis de aproximação entre a cultura escolar e a cultura própria de outras esferas de interação social.


4 - Meta do Pacto: 
“Aos oito anos de idade, os alunos precisam, portanto, ter a compreensão do funcionamento do Sistema de Escrita Alfabética; o domínio das correspondências grafofônicas, mesmo que dominem poucas convenções ortográficas irregulares e poucas regularidades que exijam conhecimentos morfológicos mais complexos; a fluência de leitura e o domínio de estratégias de compreensão e de produção de textos escritos.“ (Caderno de Apresentação do Programa)

5 - Algumas aprendizagens podem ser introduzidas no primeiro ano, podendo ser aprofundadas em anos seguintes e continuam a ser consolidadas a cada ano escolar, como é o caso das habilidades de leitura. Em relação ao domínio do sistema alfabético, ocorre algo diferente. Alguns conhecimentos precisam ser dominados logo no início da escolarização, pois são de natureza mais restrita, embora não simples. Veja as sugestões sobre os conhecimentos que devem ser introduzidos, aprofundados e consolidados em cada ano:





6 - Organizar o tempo de trabalho pedagógico de modo que:
I. sejam planejadas situações de aprendizagem acerca do funcionamento do sistema de escrita, caso algumas crianças ainda não compreendam os princípios do Sistema de Escrita Alfabética;
II. sejam planejadas situações de aprendizagem que ajudem as crianças a consolidar as correspondências grafofônicas (relações entre letras e fonemas), seja na leitura ou na escrita;
III. sejam planejadas situações de aprendizagem da leitura e de produção de textos, individuais e coletivas, de modo articulado ao eixo de análise linguística;
IV. sejam planejadas situações de aprendizagem da oralidade, sobretudo em situações mais formais, de modo articulado ao eixo de análise linguística.

7 - Para garantir o letramento, o trabalho pedagógico deve proporcionar:
I. exploração do que os alunos já conhecem, por meio de conversa;
II. leitura e discussão coletiva de textos variados, para atender a diferentes propósitos previamente combinados com as crianças;
III. produção coletiva de textos, com discussão sobre o que está dito e o como está dito;
IV. atividades de análise linguística, com foco em diferentes unidades da língua (letras / fonemas, sílabas, palavras, textos, dentre outros...), seja para o ensino do sistema alfabético, seja para o ensino de outros conteúdos curriculares relativos à língua;
V. atividades de reconhecimento das práticas culturais de escrita, com reflexões sobre os gêneros textuais (reconhecimento, caracterização quanto a aspectos sociodiscursivos, composicionais e estilísticos), por meio da comparação de textos de um mesmo gênero ou de gêneros diferentes, inseridas em projetos didáticos e sequências didáticas;
VI. atividades individuais ou em duplas de leitura e produção de textos, inseridas em situações significativas de interlocução com outras pessoas;
VII. atividades de reflexão sobre temas e conceitos de outras áreas de conhecimento, por meio da leitura e produção de textos inseridos em projetos didáticos ou em sequências didáticas;
VIII. avaliação do percurso.


Tarefas (para casa e escola)
- Aplicar o instrumento de avaliação sugerido no Portal (disponível em http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/caderno_avaliacao.pdf - p. 55), preencher o quadro de “Acompanhamento de aprendizagem” e o quadro de perfil da turma (v. pp. 36-42 do caderno da Unidade 1, disponível em http://pacto.mec.gov.br/2012-09-19-19-09-11).

- Ler o texto "Avaliação e aprendizagem na escola:
a prática pedagógica como eixo da reflexão" (disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf - p. 97) e elaborar uma questão a ser discutida pelo grupo.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cenas da série "Escola, família e valores" ou "Por que é importante engajar a família no pacto"

primeira - A professora sugere à mãe de uma aluna que leia histórias para a filha e a mãe responde: "Eu não, vê se eu vou perder meu tempo contando história pra criança..." (Pano rápido)

segunda - A mãe de um aluno quer saber por que o filho chegou em casa arranhado no pescoço. A professora explica que o garoto "lutou" com o colega durante o recreio. E a mãe prontamente diz ao filho: "Tá aprontando na escola, é????? Pois vou lhe dar uns murros pra aprender..." (Pano rápido)