terça-feira, 25 de junho de 2013

5º/6º momentos de formação (encontros de 05 e 26/06/2013) - Unidade 2

Pauta
1 – Leitura do texto para deleite: A canoa (Paulo Freire);
2 – Registro dos encontros: reflexões individuais e trabalho em grupo;
3 – Orientação para confecção do portfólio: a) atividades com alunos; b) fichas do perfil da turma (PNAIC e SME); c) sequência didática com um livro de literatura do acervo (tarefa); d) fotos de uso do material do PNAIC (atividades e cantinhos);
4 – Leitura da seção “Iniciando a conversa”;
5 – Leitura do texto 1 (Planejamento do ensino: princípios didáticos e modos de organização do trabalho pedagógico) - Unidade 2; análise dos depoimentos das crianças, identificando em cada depoimento quais critérios elas usaram para avaliar as aulas das professoras;
6 – Resumo do texto 2 (Rotina na alfabetização: integrando diferentes compo­nentes curriculares) - Unidade 2; análise do quadro de rotina em comparação com a rotina sugerida pelo programa “Ler e Escrever” e a dos cursistas;
7 – Elaborar proposta de reorganização da rotina para o segundo semestre;
8 – Programa “Alfabetização e letramento”, da TVE . Salto para o futuro - anos iniciais do ensino fundamental - http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=5582

Tarefas (para casa e escola)
1 - Elaborar sequência didática com um livro de literatura do acervo; (Veja bons exemplo de sequências didáticas nos links abaixo:
"Contos de fadas" http://www.slideshare.net/rbonater/sequncia-didtica-ermantina
"Como começahttps://docs.google.com/file/d/0B9I8wlspav89NDBDUE5XazJSQjg/edit?pli=1
"Literatura infantil: identificando personagens e características" http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=9186 )
2 - Ler o texto “Materiais didáticos no ciclo de alfabetização”, da seção “Compartilhando”, da Unidade 2, e fazer um levantamento dos materiais descritos no texto que estão na escola. Analisar os materiais e listar alguns a serem usados na turma de terceiro ano;
3 - Reler o texto 1 (Planejamento do ensino: princípios didáticos e modos de organização do trabalho pedagógico) - Unidade 2; refletir sobre a questão: Considerando os 10 princípios didáticos apresentados, como você avalia a sua prática?

Resumo do texto 2 - Unidade 2

Rotina na alfabetização: integrando diferentes componentes curriculares

Telma Ferraz Leal
Juliana de Melo Lima

No componente curricular Língua Portuguesa, os direitos de aprendizagem são organizados em quatro eixos centrais: leitura, produção de textos escritos, linguagem oral e análise linguística.

No eixo da leitura, três dimensões interligadas precisam ser enfatizadas: 
1 - a dimensão sociodiscursiva; 
2 - o desenvolvimento de estratégias de leitura; e
3 - o domínio dos conhecimentos linguísticos.

A dimensão sociodiscursiva está relacionada diretamente com os aspectos da interlocução.

Saber antecipar sentidos, elaborar inferências, ativar conhecimentos prévios, estabelecer relações entre partes do texto, monitorar o processo de leitura, verificando se o que está sendo compreendido “faz senti­do”, dentre outras estratégias de leitura, são essenciais para lidar com os textos. Para que o leitor lance mão dessas estratégias, é necessário, ainda, que mobilize conhecimentos sobre o tema, sobre o gênero e sobre o vocabulário.

Os conhecimentos linguísticos englobam o funcionamento do sistema alfabético, o domínio das correspondências entre letras e grupos de letras e fonemas e de algumas convenções ortográficas e conhecimentos sobre outros aspectos gramaticais que ajudam na constituição dos sentidos, como pontuação e paragrafação.

Em relação ao eixo de produção de textos escritos também podem ser destacadas três dimensões do ensino:
1 - a dimensão sociodiscursiva;
2 - o desenvolvimento das estratégias de produção de textos; e
3 - o domí­nio dos conhecimentos linguísticos.

Na dimensão sociodiscursiva, podem-se destacar as reflexões acerca do contexto de produção de textos.

O desenvolvimento das estratégias de produção de textos abrange desde as estra­tégias de planejamento global dos textos, quanto as de planejamento em processo, revisão em processo, avaliação e revisão posterior do texto.

A integração entre Língua Portuguesa e outros componentes curricu­lares é necessária para que se obtenham conhecimentos mais sólidos sobre as temáticas e sobre os propósitos de escrita e seus possíveis interlocutores. Assim, a tarefa de planejar o texto e revisar é muito mais contextualizada.

O domínio dos conhecimentos linguísticos diz respeito aos conhecimentos sobre o sistema alfabético e convenções ortográfi­cas, mas também a outros conhecimentos linguísticos que ajudam a construir senti­dos nos textos, como o estabelecimento de coesão textual, pontuação, paragrafação, concordância.

No eixo da oralidade, quatro dimensões principais podem ser contempladas:
1 - valo­rização dos textos de tradição oral;
2 - oralização do texto escrito;
3 - relações entre fala e escrita; e
4 - produção e compreensão de gêneros orais.

No que se refere à análise lin­guística, as dimensões são:
1  - caracterização e reflexão sobre os gêneros e suportes textuais;
2 - reflexão sobre e uso de recursos linguísticos para constituição de efeitos de sentido em textos orais e escritos, incluindo a aprendizagem das convenções gramaticais;
3 - domínio do sistema alfabético e norma ortográfica; e
4 - ensino de nomen­claturas gramaticais.

Os gêneros textuais devem ser objetos de ensino porque são instrumentos de interação, pois circulam na sociedade. Introduzindo-os na escola, fazemos com que o que se ensina na escola seja mais claramente articulado ao que ocorre fora dela.

Assim, o gênero funciona como “um mo­delo comum”, como uma representação comunicativa, e a familiari­dade com os gêneros facilita a apreen­são das intenções comunicativas, pois cria expectativas sobre o que será lido/escutado e sobre os motivos pelos quais o conteúdo está sendo veiculado. Além disso, facilita o processo de produção, por criar esquemas sobre os modelos textuais “esperados” em determinadas situações de interlocução.

Embora alguns gêneros sejam mais frequentes em determinada área do conhecimento, um mesmo texto pode ser trabalhado para mobilizar saberes diversos, de diferentes áreas.


Portanto, precisamos planejar o ensi­no criando rotinas escolares que contemplem os qua­tro eixos citados anteriormente e proporcionem situações de leitura e produção de diferentes gêneros discursivos.


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Aprofundando o tema "gênero discursivo"

DISCURSO É...
"...a enunciação que supõe um locutor e um ouvinte, e no primeiro a intenção de influenciar o outro de algum modo (...) enfim, todos os gêneros em que há alguém dirigindo-se a alguém, enunciando-se como locutor e organizando o que ele diz na categoria da pessoa" (Benveniste).

O enunciado é, nas palavras de Bakhtin, a 

“real unidade da comunicação discursiva. Porque o discurso só pode existir de fato na forma de enunciações concretas de determinados falantes, sujeitos do discurso. […] Os limites de cada enunciado concreto como unidade da comunicação discursiva são definidos pela alternância dos sujeitos do discurso, ou seja, pela alternância dos falantes. [...] Cada enunciado é um elo na corrente complexamente organizada de outros enunciados.” (Estética da Criação Verbal, pp. 274-5)
São enunciados tanto as réplicas dos diálogos cotidianos (às vezes constituídas de uma só palavra ou uma só oração) quanto um poema, um romance ou um tratado científico.

Os enunciados organizam-se em  formas típicas composicionais, ou seja, falamos e escrevemos através de determinados gêneros do discurso (um dos três elementos ou fatores do enunciado, segundo Bakhtin). Mesmo no bate-papo mais descontraído, moldamos o discurso por determinadas formas de gênero, às vezes padronizadas e estereotipadas, às vezes mais flexíveis, plásticas e criativas. Ex.: gêneros cotidianos breves de saudações, despedida, felicitações, votos de toda espécie, informação sobre a saúde, as crianças etc.
“Quanto melhor dominamos os gêneros, tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário), refletimos de modo mais flexível e sutil a situação singular da comunicação; em suma, realizamos de modo mais acabado o nosso livre projeto de discurso.” (Estética da Criação Verbal, p. 285)  
Os gêneros discursivos:
  •  “[...] são tão indispensáveis para a compreensão mútua quanto as formas da língua.”
  • são formas típicas de enunciado dadas ao falante, tão obrigatórias quanto as formas da língua (composição vocabular e estrutura gramatical). 
  • determinam a seleção das palavras segundo a especificação de gênero.
  • determinam uma expressividade típica de certas palavras. (“Era uma vez...”, “Alô!”)  

Exemplo de trabalho com gênero no letramento escolar inicial
goiânia, 2 de setenbro de 1997.
sr. Presidente Fernando Herique?
Não dechi matan os Passarinhos Porque enfeita a matureza Porque daci uns Dia Outros meninos e meninas não vai conhecer us Passarinhos Porque eles vãu tar mortu Puriso que eles e elas não vãi coise os Passarinhos eu espero que você Atemda u meu Pedido
Aotora Lu
(Texto de aluna da 1ª série. Fonte: Gêneros Textuais e Ensino, RJ: Lucerna, 2005.)

Questionamentos:
1) É possível afirmar que a criança se apropriou de algumas características do gênero em questão? Por quê?
2) Que gênero se mescla ao gênero “carta” no enunciado da aluna?
3) Que tomada de posição é explicitamente defendida pela autora? Quais são seus argumentos?
4) Qual é a conclusão que reforça o ponto de vista tomado?
5) Quais são os conectivos utilizados? São adequados à construção do texto?
6) O que demonstra a mistura de formas (pronomes) de tratamento?
7) Como podemos constatar a dialogia e a polifonia neste texto?


TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO

Bibliografia sobre análise do discurso e gêneros discursivos
AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
DIONÍSIO, Ângela Paiva (organizadora). Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. 
FARACO, Carlos Alberto. Linguagem e diálogo: as ideias linguísticas do Círculo de Bakhtin. Curitiba: Edições Criar, 2003. 
FIORIN, J. L. As astúcias da enunciação. São Paulo: Ática, 1996. 
FLORES, V. N.; TEIXEIRA, M. Introdução à linguística da enunciação. São Paulo: Contexto, 2005. 
KERBRAT-ORECCHIONI, C. Os atos de linguagem no discurso: teoria e funcionamento. “Quando dizer é fazer”: uma síntese sobre a pragmática conversacional. Niterói, RJ: Ed. UFF, 2005. 
MAINGUENEAU, D. Elementos de linguística para o texto literário. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Avaliação do encontro de formação
05/06/2013
(Responderam ao questionário 23 professores alfabetizadores)


Conteúdos: avalie o encontro considerando os conteúdos abordados, o nível de aprofundamento dos estudos e os recursos utilizados
ELOGIO
  • TRABALHO EM GRUPO (4)*;
  • troca entre colegas (4);
  • BOM material (4);
  • AMPLIAÇÃO DO CONHECIMENTO (3);
  • ASSUNTOS ÚTEIS PARA O DIA-A-DIA (2);
  • ,DINÂMICOS (1);
  • DIDÁTICOS (1);
  • DEBATES (1);
  • REFLEXÃO (1).

CRITICO
  • MUDANÇAS DE LOCAL DO CURSO (2);
  • PREDOMÍNIO DO SENSO COMUM NAS DISCUSSÕES (1);
  • CONVERSAS PARALELAS (1);
  • ideias abordadas de maneira confusa e sem considerar a realidade escolar (1);
  • NO INÍCIO, ASSUNTOS CANSATIVOS DE DEBATER (1).

SUGIRO
  • LOCAL FIXO (4);
  • DISCUSSÕES PERMEADAS POR BIBLIOGRAFIA E TEXTOS AFINS (1);
  • DISCUSSÕES NO INÍCIO E NÃO NO FINAL DO ENCONTRO (1);
  • ATIVIDADES DE VIVÊNCIA DOS CONTEÚDOS (1);
  • INFORMATIZAÇÃO DOS ENCONTROS (1);
  • MAIS OPORTUNIDADE PARA “TROCAS PRÁTICAS” (1);
  • ATIVIDADES ESCRITAS PARA OS TÍMIDOS PARTICIPAREM MAIS (1).



Orientador: avalie o orientador de estudos quanto a pontualidade, clareza na exposição dos temas em discussão, domínio do conteúdo abordado, condução das atividades propostas e relação com o grupo
ELOGIO
  • conhecimento/DOMÍNIO DO CONTEÚDO (8);
  • POSTURA/CONDUTA DE TODO O PROCESSO (7);
  • clareza na explanação do conteúdo (6);
  • ABERTURA AO DIÁLOGO (4);
  • CALMA (3);
  • pontualidade (2);
  • COERÊNCIA (2);
  • ABORDAGEM ABRANGENTE (1);
  • USO DE recursos tecnológicos (1);
  • INCENTIVO AOS EDUCADORES (1);
  • NOTA 10 (1).

CRITICO
  • NO COMEÇO, ESTAVA MEIO SEM ÂNIMO (1);
  • ALGUMAS FALAS QUE PERMEIAM MUITO O IDEAL E SE DISTANCIAM DO REAL DA SALA DE AULA (1);
  • deveria ter mais domínio e clareza dos conteúdos e conduzir os encontros de maneira menos confusa (1).
SUGIRO
  • CONTINUAR COM A PROPOSTA INTERATIVA (1);
  • que contextualize melhor as ideias e observe o trabalho do professor (1);
  • QUE FAÇA PEDAGOGIA (1).


Autoavaliação: avalie sua participação como aluno(a) do curso, levando em conta a pontualidade, a assiduidade, a participação nas discussões, a leitura prévia dos textos indicados e a realização das tarefas
ELOGIO
  • interesse/VONTADE DE APRENDER (8);
  • participação (4);
  • pontualidade (3);
  • CUMPRIMENTO DAS TAREFAS (3);
  • assiduidade (2);
  • DEDICAÇÃO (1);
  • ,ESFORÇO PARA PARTICIPAR (1);
  • LEITURA DAS APOSTILAS (1);
  • APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES SUGERIDAS (1).

CRITICO
  • NÃO FAÇO LEITURA PRÉVIA (4);
  • ATRASO NAS ATIVIDADES (2);
  • ATRASO NA CHEGADA (2);
  • mais organização para as tarefas (1);
  • NÃO PARTICIPAR DAS EXPOSIÇÕES ORAIS (1);
  • POUCO TEMPO PARA ESTUDAR (1).

SUGIRO
  • mais motivação (1);
  • LEITURA PRÉVIA DO MATERIAL (1);
  • ESTAR SEMPRE ABERTA A APRENDER (1);
  • MAIS ORGANIZAÇÃO PARA ESTUDAR (1).


* O número entre parênteses indica quantas vezes o elogio, crítica ou sugestão foi citado(a). 

Direitos de aprendizagem - Trabalho em grupo (realizado em 24/04/2013)

Grupo 1 - Comparar os "direitos" com as "expectativas" elencadas pela rede municipal.
"Ambos seguem o mesmo objetivo: alfabetizar o aluno e prepará-lo para usar esse conhecimento como instrumento social. Em outras palavras, ler e escrever têm que ser entendidos pelo aluno como muito mais que codificar palavras; mas sim como uma maneira de se apresentar para o mundo.
O produto dessa ideologia é o letramento. Sucintamente, equiparamos alguns pontos:
* ambos ["Direitos de Aprendizagem-MEC" e "Expectativas de Aprendizagem-SME"] consideram o "ouvir" como fundamental, mas diferem enquanto expectativas; de modo que o MEC faz do ouvir um instrumento modelador de comportamento e valores sociais; já a Prefeitura de Ubatuba considera o ouvir um instrumento pedagógico fundamental para alfabetização;
* ambos se preocupam com a escrita, o que difere é a postura de trabalho - os "direitos" visam a compreensão e o propósito, ou seja, o porquê e para quem se escreve, enquanto nas "expectativas", há a preocupação com a estruturação textual e a ortografia;
* os dois enfatizam os contextos; o documento do MEC valoriza o conteúdo cultural; já o documento da nossa rede municipal espera por textos mais significativos para a realidade do aluno, visando provocar o interesse pela literatura e o prazer de ler.
Em suma, parece-nos que o documento da SME prioriza a alfabetização, enquanto o do MEC mostra maior preocupação com o letramento. É importante ressaltar que ambas as expectativas se complementam." (Cida Valente, Carmem dos Santos, Hélio de Paula, Rosana Oliveira e Rosane Takara)

Grupo 1


Grupo 2 - Analisar livros didáticos: selecionar algumas atividades e relacionar aos direitos de aprendizagem.
Foram analisados livros de Matemática, História, Geografia, Ciências e Português e em todos eles foram encontrados textos de diversos gêneros (história em quadrinhos, poemas, cantigas, registro de agenda etc.) e atividades que contemplam todos os direitos de aprendizagem de língua portuguesa. De modo que não é necessário trabalhar apenas com o livro do componente curricular "Língua Portuguesa" para que esses direitos sejam garantidos. (Cristiane Gil, Genislaine Silva e Michele Silva)



Grupo 3 - Analisar a ficha de acompanhamento do aluno para identificar quais direitos de aprendizagem estão contemplados no instrumento.
 "Concluímos que:
- quanto à leitura e escrita, a ficha pede somente que o aluno, ao final do ciclo I, leia "revelando compreender diversos gêneros textuais"; porém, os direitos elencados no PNAIC/MEC vão além, sugerindo que o aluno participe de situações orais de produção de textos de diferentes gêneros, voltados para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, como as de combate a preconceitos diversos;
- a ficha de acompanhamento é objetiva, pensa-se na alfabetização - nos "direitos", pensa-se mais "sonhadoramente", indo além da decodificação do sistema de escrita, focando o uso social da língua e dos textos (o letramento)." (Fabiana Prado, Flávia do Nascimento, Rosemeri de Almeida e Mariana da Silva)  
Grupo 3


Grupo 4 - Analisar o caderno do programa Ler e Escrever: selecionar algumas atividades e relacionar aos direitos de aprendizagem.
Atividade 11 do livro "Ler e Escrever" - volume 2
Tema: canção "A banda", de Chico Buarque de Holanda
Objetivo geral: refletir sobre valores e comportamentos sociais
Desenvolvimento: 
1) ouvir, refletir, comentar e debater, analisando o preconceito social a partir de cada estrofe;
2) relacionar o tempo passado ao momento presente;
3) levantar questões que debatam e combatam os preconceitos e atitudes discriminatórias contra o idoso, o "feio", o pobre, as pessoas sofridas e as solitárias.
A atividade contempla os seguintes direitos de aprendizagem:
· Participar de situações de leitura/escuta e produção oral e escrita de textos destinados à reflexão e discussão acerca de temas sociais relevantes (notícias, reportagens, artigos de opinião, cartas de leitores, debates, documentários...).
·  Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos sexuais, preconceito linguístico, dentre outros).
(Célia Romano, Euzineri Correa, Maria Ap. Salinas e Rose Mara Nogueira)
Grupo 4


Grupo 5 - Usar um livro do Acervo PNLD - Obras complementares para preparar atividades práticas que garantam os "direitos".
 Atividades com o livro ............
1) Explorando o livro: leitura livre, interpretação própria. Escrita espontânea.
2) Levantamento das observações do aluno.
3) Exploração das imagens, associadas à leitura de cada palavra.
4) Registro das palavras (ex.: acrofobia, acuado).
5) Lista de palavras novas relacionadas ao mesmo sentido das palavras do livro.
6) Caça-palavras.
7) Letra inicial e letra final.
8) Grafemas e fonemas.
9) Acrósticos.
10) Montagem de um dicionário dos alunos.
11) Montagem de cartazes.
(Maria Teixeira Leite, Mizailda Martins e Thais Gabriela da Silva)
Grupo 5

Reflexão dos professores alfabetizadores (27/03/2013)

Quatro princípios centrais do trabalho pedagógico: 

1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas de conhecimento podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade; 
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
(Fonte: PNAIC – Caderno de Apresentação, p. 27)

Reflexão 1 
(23 professores responderam)
Você concorda com esses princípios? 
Concordam: 22 
Sem posicionamento definido: 01 

Acrescentaria algum? 
trabalho com projetos: 03 
avaliação: 01
conhecer a realidade local: 01
trabalho coletivo: 01

Como eles se manifestam na sua prática?
leituras diárias: 06
roda de conversa: 04
brincadeiras: 03
trabalho com jornal: 02
trabalho com poesia: 02
protagonismo do aluno: 02
trabalho com assuntos atuais: 01
jogos: 01
reescrita: 01
trabalho com propaganda: 01
trabalho com cantigas: 01
trabalho com revistas: 01
trabalho com livros: 01
trabalho com teatro: 01
planejamento: 01
reflexão sobre a prática: 01


Reflexão 2
(23 professores responderam)
 Você se sente à vontade com as mudanças didático-pedagógicas? 
SIM: 11
NÃO: 01
"MAIS OU MENOS": 10 
SEM POSICIONAMENTO: 01

Se há, quais são as dificuldades?
diversidade, "distanciamento do saber", crianças em diferentes níveis de aprendizagem: 12
avaliações externas/cobrança de resultados: 02
"se soltar" do antigo: 01
excesso de informações: 01
"livros retratam realidade diferente": 01
desinteresse do aluno: 01
desrespeito: 01
"identificar propostas e caminho a seguir": 01

Oito anos (a idade "certa"!)