sábado, 27 de abril de 2013

Encontro de 24/04/13

Pauta adaptada dos 1º/2º momentos de formação do PNAIC (8 horas)
1 – Esclarecimentos sobre o PNAIC.
2 – Discutir sobre as informações gerais do Programa / explorar o material.
3 – Fazer contrato didático.
4 – Ler texto para deleite: “Abrindo caminho”, de Ana Maria Machado. São Paulo: Ática, 2006.
5 – Ler a seção “Iniciando a conversa” (Unidade 1).
6 – Trabalho em grupos.
7 – Apresentação das conclusões de cada grupo.



Esclarecimentos sobre o PNAIC e o Programa Ler e Escrever:
  • PNAIC: PREDOMÍNIO DA REFLEXÃO, DO ESTUDO TEÓRICO
  • LER E ESCREVER: PREDOMÍNIO DA PRÁTICA E DOS ENCAMINHAMENTOS DE SALA DE AULA


Papel do cursista (professor alfabetizador) do PNAIC
  • Participar dos encontros presenciais (80 h divididas em 20 encontros de 4 h);
  • Realizar as atividades previstas (40 h);
  • Produzir portfólio de atividades com alunos (60 h);
  • Receber certificado de aperfeiçoamento da UNESP (total de 180 h);
  • Escrever registros dos encontros.

Papel do orientador de estudo
  • ministrar o curso de formação;
  • acompanhar a prática pedagógica dos professores alfabetizadores cursistas;
  • avaliar sua frequência e participação;
  • manter registro de atividades dos professores alfabetizadores cursistas junto aos educandos;
  • apresentar relatórios pedagógicos e gerenciais das atividades referentes à formação dos professores alfabetizadores cursistas.


Apresentação do material do PNAIC
CADA UM DOS OITO CADERNOS DE FORMAÇÃO DO ANO 3 CONTÉM QUATRO SEÇÕES:
  1. Iniciando a conversa
  2. Aprofundando o tema
  3. Compartilhando
  4. Aprendendo mais

CADERNOS AVULSOS/ BÁSICOS
  • Caderno de Apresentação
  • Avaliação no Ciclo de Alfabetização: Reflexões e Sugestões
  • Formação de Professores
  • Educação no Campo

Todos os cadernos da formação podem ser baixados (em formato PDF) no link abaixo:



Os eixos de ensino da língua que nortearão todo o planejamento no PNAIC
  1. Leitura
  2. Produção de Texto
  3. Oralidade
  4. Apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA)

Trabalho em grupo: Direitos de aprendizagem (p. 30, Unidade 1, Ano 3)

Grupo 1 - Comparar os "direitos" com as "expectativas" elencadas pela rede municipal.

Grupo 2 - Analisar livros didáticos: selecionar algumas atividades e relacionar aos direitos de aprendizagem.

Grupo 3 - Analisar a ficha de acompanhamento do aluno para identificar quais direitos de aprendizagem estão contemplados no instrumento.

Grupo 4 - Analisar o caderno do programa Ler e Escrever: selecionar algumas atividades e relacionar aos direitos de aprendizagem.

Grupo 5 - Usar um livro do Acervo PNLD - Obras complementares para preparar atividades práticas que garantam os "direitos".



Direitos gerais de aprendizagem: Língua Portuguesa (PNAIC/MEC)

  •         Compreender e produzir textos orais e escritos de diferentes gêneros, veiculados em suportes textuais diversos, e para atender a diferentes propósitos comunicativos, considerando as condições em que os discursos são criados e recebidos.
·    Apreciar e compreender textos do universo literário (contos, fábulas, crônicas, poemas, dentre outros), levando-se em conta os fenômenos de fruição estética, de imaginação e de lirismo, assim como os múltiplos sentidos que o leitor pode produzir durante a leitura.
·  Apreciar e usar em situações significativas os gêneros literários do patrimônio cultural da infância, como parlendas, cantigas, trava-línguas.
· Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber escolar/científico (textos didáticos, notas de enciclopédia, verbetes, resumos, resenhas, dentre outros) e à organização do cotidiano escolar e não escolar (agendas, cronogramas, calendários, cadernos de notas...).
· Participar de situações de leitura/escuta e produção oral e escrita de textos destinados à reflexão e discussão acerca de temas sociais relevantes (notícias, reportagens, artigos de opinião, cartas de leitores, debates, documentários...).
·  Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão sobre valores e comportamentos sociais, planejando e participando de situações de combate aos preconceitos e atitudes discriminatórias (preconceito racial, de gênero, preconceito a grupos sexuais, preconceito linguístico, dentre outros).




EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM (SME-UBATUBA) 
 Que, ao final do 3º ano, o aluno seja capaz de:
·    Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formulando e respondendo a perguntas, explicando e compreendendo explicações, manifestando opiniões sobre o assunto tratado.
·         Apreciar e ler textos literários.
·         Ler, com ajuda, textos para estudar (textos de sites, revistas, etc.).
·         Demonstrar compreensão do sentido global de textos lidos em voz alta.
·         Ler, de forma independente, textos cujo conteúdo e forma são familiares.
·  Escrever utilizando a escrita alfabética, demonstrando preocupação com a segmentação do texto em palavras e em frases e com a convenção ortográfica.
·         Reescrever de próprio punho histórias conhecidas, considerando as características da linguagem escrita.
·         Produzir textos de autoria utilizando os recursos da linguagem escrita.
  •       Revisar textos coletivamente, com ajuda do professor ou em parceria com colegas. 
                                                  
Tarefa para casa
Ler o texto 2 da seção Aprofundando o tema (Alfabetização: o que ensinar no terceiro ano do ensino fundamental, pp. 13-21, Unidade 1); fazer um esquema com as ideias principais.


Todos os cadernos da formação podem ser baixados (em formato PDF) no link abaixo:



Leitura e produção de textos na alfabetização (CEEL-UFPE) - VÍDEO INDICADO PELO CADERNO PNAIC



Questão pedagógica

De forma caricatural, o vídeo sugere práticas diferenciadas ("zona proximal", de Vygotsky?) para atingir os objetivos de aprendizagem.

O monge equivocado - uma lição de princípios

Como trabalhar atendendo às necessidades do aluno que não se enquadra ao nosso planejamento, instigando-nos a práticas diferenciadas? Este vídeo responde de forma metafórica a esse questionamento.

Encontros de 27/03/13 e 10/04/13

Momento literário ("leitura-deleite") - Poema
Grupo
Eu não sou você. Você não é eu.               
Eu não sou você. Você não é eu.
Mas sei muito de mim vivendo com você. E Você sabe muito de você vivendo comigo? 
Eu não sou você. Você não é eu. 
Mas encontrei comigo e me vi enquanto olhava para você.
Na sua, minha, insegurança 
Na sua, minha, desconfiança 
Na sua, minha, competição 
Na sua, minha, birra infantil 
Na sua, minha, omissão
Na sua, minha, firmeza 
Na sua, minha, impaciência
Na sua, minha, prepotência
Na sua, minha, fragilidade doce
Na sua, minha, mudez aterrorizada
E você, se encontrou e se viu, enquanto olhava pra mim?
Eu não sou você. Você não é eu. 
Mas foi vivendo minha solidão que conversei com você.
E você, conversou comigo na sua  solidão ou fugiu dela, de mim e de você?
Eu não sou você. Você não é eu. 
Mas sou mais eu quando consigo lhe ver, porque você me reflete no que eu ainda sou, no que já sou e no que quero vir a ser...
Eu não sou você. Você não é eu. 
Mas somos um grupo, enquanto somos capazes de, diferenciadamente, eu ser eu, vivendo com você e você ser você, vivendo comigo.
                                                                                                              (Autora: Madalena Freire)


Reflexão em três momentos:
1 * Princípios do trabalho pedagógico
2 * Princípios sobre currículo
3 * Princípios da educação inclusiva


Quatro princípios centrais do trabalho pedagógico: 

1. o Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e problematizador; 
2. o desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica, garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias; 
3. conhecimentos oriundos das diferentes áreas de conhecimento podem e devem ser apropriados pelas crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na sociedade; 
4. a ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e de aprendizagem.
(Fonte: PNAIC – Caderno de Apresentação, p. 27)

Reflexão 1: Você concorda com esses princípios? Acrescentaria algum? Como eles se manifestam na sua prática?


Currículo no ciclo de alfabetização: princípios gerais

“[...] as diferentes práticas de alfabetização vivenciadas ao longo da nossa história estariam relacionadas a mudanças de naturezas didática [o que ensinar] e pedagógica [como ensinar] no ensino da leitura e da escrita, decorrentes de diferentes aspectos – desenvolvimento científico em diferentes áreas, contexto socioeconômico, organização escolar, desenvolvimento tecnológico, mudanças pedagógicas (material pedagógico, livros didáticos, etc.).” 
(Caderno de Formação PNAIC, Ano I, Unidade I, p. 6)


Concepções de “alfabetização”
  • Até os anos 80, dominavam as práticas de alfabetização baseadas em métodos  sintéticos e analíticos.
  • Hoje, compreende-se que, no processo de apropriação do  Sistema de Escrita Alfabética, os alunos precisam entender como esse sistema funciona. 



Sistema alfabético de escrita















OLHAR CIENTÍFICO

  • Psicogênese da escrita: fases de apropriação da escrita alfabética – pré-silábica, silábica, etc. (Ferreiro e Teberosky).
  • Conhecimento sobre a “linguagem que usamos ao escrever” textos de diferentes gêneros e sobre os diferentes usos sociais que damos a eles (Análise do Discurso – Bakhtin).
  • Estudos e pesquisas sobre letramento e alfabetização, em diversas áreas do conhecimento (linguística, psicologia etc.).


Reflexão 2: Você se sente à vontade com as mudanças didático-pedagógicas? Se há, quais são as dificuldades?


Princípios da educação inclusiva

  • acessibilidade e remoção das barreiras à aprendizagem; 
  • avaliação da aprendizagem numa perspectiva formativa; 
  • gestão participativa (participação da família e da comunidade);
  • serviço de apoio especializado; 
  • currículo multicultural;
  • professor com formação crítico-reflexiva.

(Caderno de Formação, Ano I, Unidade I, p. 12)



Reflexão 3: Você percebe que sua escola é guiada por esses princípios da escola democrática? Quais ainda não se traduzem em ação? O que poderia ser feito em sua escola para melhorar as relações?




Bibliografia:

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa : formação do professor alfabetizador : caderno de apresentação / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília : MEC, SEB, 2012.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa : currículo na alfabetização: concepções e princípios : ano 1 : unidade 1 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília : MEC, SEB, 2012.  

O valor do trabalho em equipe ("Take the bus")


Apresentação do PNAIC



PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

PRINCÍPIO DA FORMAÇÃO 
É preciso sempre ter em mente que todos somos essenciais e que cada um faz muita diferença no grupo de estudo, por isso precisamos uns dos outros.

FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação do professor não se encerra na conclusão do seu curso de graduação, mas se realiza continuamente na prática de sala de aula, onde dúvidas e conflitos aparecem a cada dia. Para superar as dificuldades, buscamos a experiência e a teoria de outros educadores que provoquem a reflexão aprofundada sobre a nossa prática.

Isso só é possível quando a formação é integrada ao cotidiano da escola, com garantia de ambiente adequado e tempo para os momento individuais e coletivos de estudo.


A formação continuada precisa garantir, dentre outros aspectos, as ferramentas para poder alfabetizar com planejamento (este curso tem enfoque sobre os planos de aula, as sequências didáticas e a avaliação diagnóstica).
Precisa garantir também o aprofundamento dos conhecimentos sobre alfabetização, interdisciplinaridade e inclusão como princípio fundamental do processo educativo.
Cabe lembrar que a comunicação educativa, mediada ou não por tecnologias educacionais, exige:
 conhecimento,
 ética,
 método,
 estética e
 postura.


O que é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa?
É um compromisso assumido pelos governos federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal a fim de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade (final do terceiro ano do ensino fundamental).

“Alfabetizar as crianças até,
no máximo, os oito anos de
idade...”
•Decreto 6.094 de 24/04/2007 no Inciso II do Art. 2°.

•Meta 5 do projeto de Lei que trata do Plano Nacional de Educação(PNE).





Fonte: Manual do PNAIC e site pacto.mec.gov.br