Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
Formação de professores alfabetizadores do terceiro ano da rede municipal de Ubatuba-SP. Orientador de Estudo: Daniel Barbosa
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
12º encontro - Sequência e projeto didáticos - 23/10/2013
Pauta
1
– Assistir
ao
vídeo
“Ler para estudar: aves em extinção”;
discutir
as
relações
entre
a
experiência
vivenciada
pela
professora
e
a
discussão
do
texto
2
(Organização
do trabalho
pedagógico por
projetos
didáticos –
p. 11
– unidade 6);
2
– Listar,
em
pequenos
grupos,
o
que
caracteriza
um
trabalho
com
sequência
didática;
3
– Ler
texto
3
(Organização
do
trabalho
pedagógico
por
meio
de
sequências
didáticas
– p.
20);
retomar
a
lista
das
características
das
sequências
didáticas
e
verificar
se
há
algo
a
ser
modificado
na
lista;
elaborar,
em
grande
grupo,
um
cartaz
comparativo
entre
projeto
didático
e
sequência
didática;
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
|
PROJETO DIDÁTICO (OU DE APRENDIZAGEM)
|
Clareza de objetivos curriculares de acordo com o
diagnóstico dos alunos
|
Clareza da questão essencial a ser desenvolvida
– curiosidade dos alunos ou um desafio de resolver uma questão
da realidade
|
Encadeamento sistematizado de conteúdos
específicos
|
Atividades diversificadas e flexíveis de acordo
com a necessidade do projeto
|
Progressão em espiral de conteúdos (a partir
dos conhecimentos prévios)
|
Habilidades e competências são desenvolvidas a
partir do interesse dos educandos , valorizando o saber que já
possuem
|
Trabalha um conteúdo específico – saberes
específicos (ou gênero textual) – visando a uma consolidação
do conhecimento em construção
|
Interdisciplinar ou transdisciplinar
|
Variedade de ações didáticas
|
Atividades contextualizadas surgem também da
parte dos alunos ou de parceiros dos projetos
|
Aperfeiçoamento das práticas de escrita e
produção oral
|
Abordagem atitudinal (comportamental) e social,
visando aperfeiçoamento de várias práticas
|
Avaliação prevê relação entre conhecimento
prévio e saberes adquiridos
|
Avaliação processual da aprendizagem. O produto
final deve ser avaliado como evidência do que os alunos
aprenderam – ou do que foi trabalhado.
|
Curta duração
|
Média ou longa duração
|
... | ... |
4
– Ler
os
relatos
da
seção
“Compartilhando”
(p.
28)
e
elaborar
uma
lista
de
possibilidades
de
trabalho
que
poderiam
ter
sido
contempladas
na
experiência;
5
– Planejar apresentação de toda a equipe no Seminário do Pacto,
dia 29/11, de manhã (haverá suspensão de aulas), por uma hora.
Tarefas:
preparar o portfólio e, em novembro, preencher novo "Perfil da
Turma".
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
11º encontro de formação - unidade 6
Pauta
1 – Ler texto para deleite: João
das Letras, de Regina Rennó;
2 – Ler seção “Iniciando a
conversa”; trocar ideias acerca dos objetivos propostos;
3 – Ler, de modo
compartilhado, o texto 1 (Dialogando com as diferentes áreas de
conhecimento);
4 - Socializar memórias
de experiências em que foram vivenciadas atividades na escola em que
diferentes componentes curriculares foram integrados; comparar as
experiências de infância e adolescência (como alunos) com as
experiências como docentes;
5 – Ler o esquema do
texto 2 (Organização do trabalho pedagógico por meio de
projetos didáticos); relatar,
em pequenos grupos, projetos didáticos desenvolvidos; analisar se os
projetos desenvolvidos tiveram as mesmas características
discutidas no texto; socializar os projetos relatados.
Organização do trabalho pedagógico por meio de projetos didáticos
Adelma
Barros-Mendes
Débora
Anunciação Cunha
Rosinalda
Teles
O
que vem a ser um projeto?
Houaiss
(2001): “elaborar plano; planejar; organizar; descrição
escrita de tarefa a ser feita; esquema; esboço ou desenho de
trabalho”.
|
Manegolla
e Santana (2001, p. 111): “processo de planejamento,
execução e controle das atividades, culminado com a execução
do plano traçado”.
|
Por
que trabalhar com projetos?
a)
porque a formação para a cidadania exige a superação da
fragmentação das atividades;
b)
não é possível atuar isoladamente com conteúdos, sobretudo porque
leitura e escrita são direitos de aprendizagem que, quando
consolidados, desempenham o papel de sustentação de todo
processo de ensino;
c)
o projeto é uma estratégia para levar à sala de aula “situações
em que linguagem oral, linguagem escrita, leitura e produção de
textos se inter-relacionam de forma contextualizada, pois quase
sempre envolvem tarefas que articulam diferentes conteúdos”
(BRASIL, 1998),
d)
o trabalho com projeto pode proporcionar um conhecimento
articulado/interdisciplinar (Brasil, 2004);
e)
no projeto, “o espaço educativo se transforma em ambiente de
superação de desafios pedagógicos que dinamiza e significa a
aprendizagem, que passa a ser compreendida como construção de
conhecimentos e desenvolvimento de competências em vista da formação
cidadã” (2003, p.10, apud
Leal, Albuquerque e Morais, 2007, p.99).
No
desenvolvimento do projeto, três pontos importantes:
- É necessário um diagnóstico da realidade dos alunos e da escola;
- participação dos estudantes no planejamento, monitoramento e avaliação das atividades na direção de aprenderem a ter mais autonomia em suas aprendizagens;
- planejamento de oficinas e tarefas desafiadoras.
Elementos de um projeto didático (ou de aprendizagem)Vídeo:UCA - Projeto de Aprendizagem e Pesquisa online com o laptop
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
10º encontro de formação - unidade 5
Pauta:
-
Ler
texto para deleite: Canteiro e Bichos são
todos... BICHOS
-
Ler
a seção “Iniciando a conversa”.
-
Discutir
em grande grupo as questões:
Você acredita que existem gêneros mais fáceis e mais difíceis de
serem apropriados pelas crianças? Por quê? Quais critérios você
utiliza para escolher os gêneros textuais que irá abordar com seus
alunos ao longo do ano letivo? Você acha que o mesmo gênero
textual pode ser trabalhado em anos diferentes de escolaridade? Por
quê?
-
Leitura
compartilhada da síntese do texto 1 (Os gêneros textuais em
foco: pensando na seleção e na progressão dos alunos); discutir
sobre as questões: O que é aprendizagem em espiral? É possível
realizá-la?
-
Assistir
ao programa “Para ser cidadão da cultura letrada”. (Série
Letra Viva; 07), produzido pela TVE em 2006, com consultoria de
Cecília Goulart.
-
Ler
o texto 2 (Relatando uma experiência no 3º ano do Ensino
Fundamental...), em pequenos grupos; discutir as questões: Quais
áreas de conhecimento foram exploradas? Quais gêneros textuais
foram abordados? O que os alunos puderam aprender com essa
experiência? Socializar as respostas no grande grupo.
-
Ler
os quadros de direitos de aprendizagem de Ciências e Geografia;
planejar, em pequenos grupos, um projeto didático ou sequência
didática envolvendo a leitura e produção de diversos textos, que
contemple conhecimentos e habilidades presentes nos quadros de
direitos de aprendizagem de Ciências ou Geografia e Língua
Portuguesa; utilizar livros dos acervos do PNLD Obras Complementares
e/ou livro didático.
Ler
texto para deleite: Canteiro e Bichos são
todos... BICHOS
Ler
a seção “Iniciando a conversa”.
Discutir
em grande grupo as questões:
Você acredita que existem gêneros mais fáceis e mais difíceis de
serem apropriados pelas crianças? Por quê? Quais critérios você
utiliza para escolher os gêneros textuais que irá abordar com seus
alunos ao longo do ano letivo? Você acha que o mesmo gênero
textual pode ser trabalhado em anos diferentes de escolaridade? Por
quê?
Leitura
compartilhada da síntese do texto 1 (Os gêneros textuais em
foco: pensando na seleção e na progressão dos alunos); discutir
sobre as questões: O que é aprendizagem em espiral? É possível
realizá-la?
Assistir
ao programa “Para ser cidadão da cultura letrada”. (Série
Letra Viva; 07), produzido pela TVE em 2006, com consultoria de
Cecília Goulart.
Ler
o texto 2 (Relatando uma experiência no 3º ano do Ensino
Fundamental...), em pequenos grupos; discutir as questões: Quais
áreas de conhecimento foram exploradas? Quais gêneros textuais
foram abordados? O que os alunos puderam aprender com essa
experiência? Socializar as respostas no grande grupo.
Ler
os quadros de direitos de aprendizagem de Ciências e Geografia;
planejar, em pequenos grupos, um projeto didático ou sequência
didática envolvendo a leitura e produção de diversos textos, que
contemple conhecimentos e habilidades presentes nos quadros de
direitos de aprendizagem de Ciências ou Geografia e Língua
Portuguesa; utilizar livros dos acervos do PNLD Obras Complementares
e/ou livro didático.
TAREFA (Prazo: 17 DE OUTUBRO):
Vivenciar o projeto ou sequência didática e fazer o registro por escrito. O registro poderá:
a) ser enviado para o e-mail dsbarbosa.se@gmail.com;
b) protocolado no expediente da SME para a caixa da EM Sebastiana - A/C Prof. Daniel;
ou
c) ser postado em forma de comentário neste blog.
Unidade 5 - Os objetivos desta unidade são:
•
entender
a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento, com
aprofundamento de estudos utilizando, sobretudo, as obras pedagógicas
do PNBE do Professor
e outros textos publicados pelo MEC;
•
analisar
e planejar projetos didáticos para turmas de alfabetização,
integrando diferentes componentes
curriculares, e atividades voltadas para o desenvolvimento da
oralidade, leitura
e escrita;
•
conhecer
os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação e
planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados.
Síntese
do texto
Os
gêneros textuais em foco:
pensando
na seleção e na progressão
dos
alunos
Autora:
Leila Nascimento da Silva
Ponto
de partida: BAKHTIN, 1953 = Concepção de
língua como ação entre sujeitos
|
- I - O objetivo da escola seria garantir a apropriação pelos alunos das práticas de linguagem instauradas na sociedade para que eles possam ter participação social efetiva;
- II - Para atingir esse objetivo, é necessário um trabalho progressivo e aprofundado com os gêneros textuais orais e escritos, a fim de facilitar a apropriação dos usos da língua pelo educando/cidadão;
- III - Esse trabalho de progressivo aprofundamento é a aprendizagem em espiral, que exige do professor a seleção dos gêneros a serem trabalhados de acordo com os níveis de dificuldade, os quais estão relacionados às capacidades de linguagem: capacidades de ação (representação do contexto social, no qual a situação de interação está inserida), capacidades discursivas (estruturação discursiva dos textos) e capacidades linguístico- discursivas (escolha de unidades linguísticas);
- IV - Não é necessário ensinar todos os gêneros, porque as aprendizagens relativas a um gênero são transferíveis para outros gêneros e “[...] existem semelhanças entre alguns gêneros textuais que podem servir de referência para adotarmos um plano de trabalho em que diferentes capacidades textuais e diferentes conhecimentos sobre a língua possam ser inseridos em cada grau de ensino” (MENDONÇA E LEAL, 2007, p. 63);
- V - Em cada área de conhecimento, há o predomínio de determinados gêneros textuais, que circulam na escola e também fora dela;
- VI - Por que escolher, em cada ano, exemplares de gêneros de diferentes agrupamentos? “Primeiro, porque os agrupamentos buscam garantir que diferentes finalidades sociais de leitura e escrita sejam contempladas em sala de aula, por meio de um trabalho sistemático com gêneros variados. Segundo, ao explorarmos um gênero de um agrupamento, estamos proporcionando que determinadas operações de linguagem sejam desenvolvidas”, porque há transferência de aprendizagens entre gêneros de agrupamentos diferentes e ainda porque “ao variarmos os gêneros, daremos oportunidades aos alunos para também mostrarem suas melhores habilidades e, assim, contribuímos para mantê-los motivados” (p. 10 – unidade 05).
Lei 9.394, LDB |
HISTÓRIA como discipina formativa - "Imaginando o ponto de vista dos pequenos
e inspirados em Philippe Meirieu (MEIRIEU, 2005), propomos que esta disciplina deva favorecer a construção das seguintes reflexões:"
(Texto 3 - "Os diferentes gêneros e sua relação com as áreas de conhecimento: ampliando as possibilidades", p. 32, unidade 5)
CIÊNCIAS NATURAIS
|
GEOGRAFIA
|
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
9º Encontro de Formação - unidade 4
Pauta
-
-
Ler
coletivamente a seção “Iniciando a conversa” - UNIDADE
4;
-
Listar,
no grande grupo, atividades lúdicas mais frequentes nas salas do
ano 3; discutir sobre as aprendizagens que essas atividades
oportunizam nas diferentes áreas de conhecimento;
JOGOS
PALAVRA
CRUZADA
CAÇA-PALAVRAS
MÚSICA
FORCA
ALFABETO
MÓVEL
GINCANA
QUEBRA-CABEÇA
BRINCADEIRAS
TRADICIONAIS
DANÇA
CONTAÇÃO
DE HISTÓRIAS
POEMAS
TRAVA-LÍNGUA
PARLENDAS
ADIVINHAS
LABIRINTO
PIADAS
RECORTE
MASSINHA
DOBRADURA
FILMES
-
Discutir
sobre a questão proposta no título do texto 1: A criança que
brinca aprende?;
-
Socializar,
em pequenos grupos, as experiências de situações em sala de aula
que confirmam que as crianças aprendem enquanto brincam; selecionar
uma dessas experiências para apresentar no grande grupo; discutir:
as atividades foram lúdicas?
-
Assistir
ao programa “Jogos e brincadeiras”, do Programa Pró-letramento.
Ler
coletivamente a seção “Iniciando a conversa” - UNIDADE
4;
Listar,
no grande grupo, atividades lúdicas mais frequentes nas salas do
ano 3; discutir sobre as aprendizagens que essas atividades
oportunizam nas diferentes áreas de conhecimento;
JOGOS
PALAVRA
CRUZADA
CAÇA-PALAVRAS
MÚSICA
FORCA
ALFABETO
MÓVEL
GINCANA
QUEBRA-CABEÇA
BRINCADEIRAS
TRADICIONAIS
DANÇA
CONTAÇÃO
DE HISTÓRIAS
POEMAS
TRAVA-LÍNGUA
PARLENDAS
ADIVINHAS
LABIRINTO
PIADAS
RECORTE
MASSINHA
DOBRADURA
FILMES
Discutir
sobre a questão proposta no título do texto 1: A criança que
brinca aprende?;
Socializar,
em pequenos grupos, as experiências de situações em sala de aula
que confirmam que as crianças aprendem enquanto brincam; selecionar
uma dessas experiências para apresentar no grande grupo; discutir:
as atividades foram lúdicas?
Assistir
ao programa “Jogos e brincadeiras”, do Programa Pró-letramento.
LUDICIDADE - MAPA CONCEITUAL
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
8º encontro de formação - Unidade 3
Pauta
- Leitura para deleite: livro “O tempo”, de Ivo Minkovicius;
- Retomando: houve interesse pelos jogos após a atividade no encontro anterior?
- Esclarecimentos sobre portfólio e tarefas;
- Leitura compartilhada: pp. 20-26 da unidade 3;
- Vídeos:
- Debate: a importância do lúdico - como aprender brincando?
Tarefa: leitura da unidade 4 antes do próximo encontro em setembro.Outros textos para leitura-deleiteO homem trocado
(Luis Fernando Veríssimo)
O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação.Há uma enfermeira do seu lado.Ele pergunta se foi tudo bem.- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.- Eu estava com medo desta operação...- Por quê? Não havia risco nenhum.- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.- E o meu nome? Outro engano.- Seu nome não é Lírio?- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.- O senhor não faz chamadas interurbanas?- Eu não tenho telefone!Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.- Por quê?- Ela me enganava.Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:- O senhor está desenganado.Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.- Se você diz que a operação foi bem...A enfermeira parou de sorrir.- Apendicite? - perguntou, hesitante.- É. A operação era para tirar o apêndice.- Não era para trocar de sexo?"PLOCULANDO"
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PORTFÓLIO
O que deve fazer parte de um portfólio?
Na verdade, dois portfólios nunca são iguais, porque as pessoas são todas diferentes e, assim, suas atividades pedagógicas também devem ser diferentes. Dois professores não deveriam criar portfólios que sejam exatamente iguais, embora possam utilizar os mesmos princípios e as mesmas estratégias de montagem desse material. O portfólio é definido como uma coleção de itens que revela, conforme o tempo passa, os diferentes aspectos do desenvolvimento de cada professor.Portfólio demonstrativo
As amostras representativas de trabalho, as quais demonstram avanços importantes ou problemas persistentes devem fazer parte do portfólio demonstrativo. A principio, deve-se selecionar as amostras. As fotografias, as gravações e as cópias selecionadas de relatos narrativos também pertencem a essa coleção.Processo de montagem de um portfólio
1. Estabelecer uma política para o portfólio2. Coletar amostras de trabalho.3. Tirar fotografias.4. Conduzir consultas nos diários de aprendizagem.5. Conduzir entrevistas.6. Realizar registros sistemáticos.7. Realizar registros de casos.8. Preparar relatórios narrativos.O ensino da ortografia no 3º ano do 1º ciclo: o que devemos propor aos alunos no “último” ano da alfabetização?
Nossa norma ortográfica apresenta casos de regularidades e irregularidades na relação entre sons e letras.
As correspondências regulares podem ser de três tipos: diretas, contextuais e morfológico-gramaticais. A apropriação dessas restrições se dá através da compreensão dos princípios gerativos da norma, isto é, das regras.
As regularidades diretas são evidenciadas quando só existe na língua um grafema para notar determinado fonema - a chamada "relação biunívoca" (é o caso de P, B, T, D, F, V).
As regularidades contextuais, por sua vez, ocorrem quando a relação letra-som é determinada pela posição (contexto) em que a letra aparece dentro da palavra. Por exemplo: o uso do C ou QU relaciona-se ao som /k/, mas depende da vogal com que forme sílaba (casa, pequeno).
As correspondências regulares morfológico-gramaticais são compostas de regras que envolvem morfemas tanto ligados à formação de palavras por derivação lexical como por flexão, ou seja, nesses casos, são os aspectos gramaticais que determinam o grafema que será usado.
As correspondências irregulares, por outro lado, não apresentam uma regra que ajude o aprendiz a selecionar a letra ou o dígrafo que deverá ser usado. Apenas um dicionário ou a memorização poderá ajudar nesses casos.
Fig. 1 - Escrita de aluna com hipótese alfabética com algumas falhas
Fig. 2 - Escrita de aluna com hipótese alfabética com valor sonoro convencional SUGESTÃO PARA ENSINO DE ORTOGRAFIA
2º ano3º ano4º ano5º ano1º tri- separabili-dade- pares mínimos( F/V, P/B, T/D)-separabilidade - R e RR- (retomada e manutenção)- retomada- derivação da escrita de números- J e G *- c,ç,s,x,sc *- separação de sílabas- retomada de regras conhecidas- mal e mau2º tri- separabili-dade- QU e C- G e GU- U e L (verbos)- AM e ÃO- sufixos e prefixos- etimologia das palavras (H)- mas e mais- eza /esa/ ês- por que e porque- oxítonas- ocorrências identificadas3º tri- letra maiúscula- R e RR- M (P e B)S e SSdiminutivo aumentativo- ês, esaproparoxítonas- x *ocorrências identificadasReferências:Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa : o último ano do ciclo de alfabetização: consolidando os conhecimentos : ano 3 : unidade 3 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. -- Brasília : MEC, SEB, 2012.
Shores, E. & Grace, C. Manual de Portfólio: Um guia passo a passo para o professor. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
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